quarta-feira, 20 de março de 2013

A dor da sua impermanência



E novamente eu deito em minha cama depois de ter vivenciado mais um dia e o silencio faz o meu pensamento encontrar você. O seu nome logo vem a minha mente, acompanhado por momentos que talvez você nem lembre; e eu te recordo como um sonho bom. Estranho, porque não é a primeira vez que isso acontece; você já esteve aqui outra vez e eu consegui me afastar de tudo isso... Pelo menos eu achava que tinha conseguido. A razão me desperta e me faz lembrar as suas chegadas e partidas; do quanto é bom quando você chega e se acomoda dentro de mim e que isso já não vale nada quando você vai e deixa a janela da dor escancarada. Mais você volta e eu ainda permito que você fique, porque é o que meu coração pede; e mesmo que a razão tente impedir esse sentimento, a porta do meu peito sempre se abre e você fecha todas as janelas para que nada além de você possa estar aqui... Espero que um dia você vá e ser perca no caminho; e nunca mais me encontre. Aliás, eu espero que um dia você entre e tranque a porta, e que, por favor, não perca a chave. Porque amar é isso... É você ter a opção de ir embora e escolher ficar!