domingo, 4 de dezembro de 2011

Por tão pouco.

Ele definitivamente se foi. Sem resolver nossas conversas pendentes, sem ao menos olhar nos meus olhos e dizer que eu não era mais a garota que ele queria. É engraçado, mais eu não o culpo. Ele já tinha demonstrado em gestos, falas e em diversos comportamentos, que ele não ia ficar por muito tempo, mas eu na minha intensidade insana levei muito a sério. Esse é o meu maior defeito, achar que só porque eu gosto demais, a pessoa tem a obrigação de sentir o mesmo por mim e às vezes esqueço que sentimento verdadeiro vem sem nenhuma razão. E, desse modo eu me apeguei a ele, porque ele não me deu nenhum motivo pra isso. Mas; assim como ele não quis ficar pra sempre, ele também não se vai pra sempre! Pois é impossível esquecer a emoção de estar junto a ele e como ele me transmitia paz. Eu ainda desapego... Entretanto, continuo vivendo feliz, porque com a vida eu aprendi que além dos nossos sentimentos a nossa felicidade também deve ser incondicional.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

E se?

Vai passar! Não, eu não quero que passe; eu só quero que ele volte! Que ele volte a ser só meu. Essa história de deixar quem se gosta livre, não vale pra mim mesmo, e se me permite dizer; esse egoísmo é o motivo pelo qual a gente sofre tanto. Porque na realidade não tem como libertar uma pessoa que pertence aos nossos pensamentos, que reside dentro do nosso coração e que é responsável por tudo o que se passa dentro de nós; desde o frio na barriga até o sentimento mais sublime... E nesse pacote de emoções, está incluso a aflição, que é inevitável e atroz. Porém é ela que nos faz perceber o valor de alguém, e nos revela a magnitude dos nossos sentimentos. E se ele não voltar? Eu não quero cogitar essa hipótese, mas ele vai me pertencer da mesma maneira que me pertence agora, e sempre me pertencerá.

sábado, 19 de novembro de 2011

Epílogo


- Eu acredito em você!

Eu não entendo porque diabos, eu não me contentei em ouvir isso quando você me disse pela primeira vez. Independentemente de ser um voto de confiança ou não, a nossa discussão tinha que ter terminado ai. Mas não, eu tinha que escutar e dar razão ao que todos falam a respeito dos ciúmes e da desconfiança. Quando é que vão entender que não há um protótipo de conquista, que, o que aconteceu com um relacionamento, não vai servir de exemplo pra outros, que insegurança não é sinal de algo que o outro ou até você mesmo é capaz de fazer... Siga o seu coração! Esse é o conselho que eu recomendo em todas as circunstâncias; porque mesmo que ele se engane, é ele que sofre e cobra caro de você. Porque só assim você vai viver e poder contar as suas próprias experiências. Não se adéqüe as experiências alheias!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Confidências


Porque tanto medo me contém dessa maneira? Me explica como você conseguiu me tirar do eixo? Logo eu que sempre fui determinada, convicta das minhas escolhas; logo eu que era tão forte! É... Eu acho que pela primeira vez um sentimento faz realmente sentido pra mim, e eu que ora me conhecia, agora tornei um mistério a mim mesma. Dominada por emoções, com as quais eu não sei lidar, vulnerável a tudo; desprezando dentro de mim todas as possibilidades de você não voltar, submergida no anseio contínuo de te ter presente aqui. Porque você não esta aqui? Eu procurei motivos, mas eles só aumentaram as minhas incertezas; então eu me rendi ao tempo, eu me entrego à intensa espera. Sendo vitima do efeito da sua ausência, eu não sei como agir, eu não sei ao menos o que dizer; mas sei sentir... Ah, como eu sei!  Tens o meu coração e possui todos os meus sentimentos, inclusive aqueles que eu ainda almejo sentir. A vontade de te amar vai prevalecer acima de todas as minhas outras vontades que diante disso se tornam insignificantes. Reciprocidade? É importante sim, mas antes é precípuo que seja verdadeiro e real. E eu sinto que é.